XXIIIEBCF

o feminino

infamiliar

dizer o indizível

O FEMININO NAS HISTÉRICAS DE FREUD
ELIA CARDOSO

 O feminino nas histéricas de Freud – Elia Cardoso

A histeria se veste?
Este trabalho foi inspirado no tempo ​em que  as mulheres se vestiam muito compostas.
O que seria infamiliar para elas?
Quais criações imaginárias poderiam caber e compor esses quadros?
Assim, fui criando o cenário, buscando o lúdico nos personagens, rememorando os casos e​as atuações, reconstruindo-os.
Me perguntava: onde elas estariam hoje?
Aqui?

As histéricas freudianas foram as pioneiras na contribuição da formação psicanalítica. Em cada caso clinico, uma descoberta! Seja na própria experiência transferencial entre Dora e Freud, seja na provocação de Emmy marcando o inicio da associação livre, seja no caso Elizabeth von R apontando uma dor física na perna, onde se pode imaginar a possibilidade de conversão de um afeto.

Também os casos clínicos contribuíram para um encontro de conclusões, como diz Freud:

… os pacientes gozaram de boa saúde mental ate o momento em que houve uma ocorrência de incompatibilidade em sua vida representativa- isto e, ate que seu eu se confrontar com uma experiência, uma representação ou um sentimento que suscitaram um afeto tão afetivo que o sujeito decide esquece-lo pois, não confiava em sua capacidade de resolver a contradição entre a representação incompatível e seu eu.( Freud,1894/2006.pg55)

Sobre o feminino infamiliar

Nunca se pôde representar os pensamentos com a exata fidelidade, nem tão pouco interpreta-lo . Porem a arte desempenha o papel de preencher muitas lacunas, democratizando as interpretações pelos olhares de quem a vê! É nesse contexto de contradições e defesas que concebo o feminino infamiliar, representado nessas  pinturas através das  histéricas, como forma de falar o indizível.

As histéricas freudianas foram as pioneiras na contribuição da formação psicanalítica. Em cada caso clinico, uma descoberta! Seja na própria experiência transferencial entre Dora e Freud, seja na provocação de Emmy marcando o inicio da associação livre, seja no caso Elizabeth von R apontando uma dor física na perna, onde se pode imaginar a possibilidade de conversão de um afeto.

Também os casos clínicos contribuíram para um encontro de conclusões, como diz Freud:

… os pacientes gozaram de boa saúde mental ate o momento em que houve uma ocorrência de incompatibilidade em sua vida representativa- isto e, ate que seu eu se confrontou com uma experiência, uma representação ou um sentimento que suscitaram um afeto tão afetivo que o sujeito decidiu esquece-lo pois, não confiava em sua capacidade de resolver a contradição entre a representação incompatível e seu eu, por meio da atividade de pensamento nossos.( Freud,1894/2006.pg55)

O feminino infamiliar

Nunca se pôde representar os pensamentos com a exata fidelidade, porem a arte desempenha o papel de preencher muitas lacunas democratizando as interpretações pelos olhares de quem a vê. Ë nesse contexto de contradições e defesas que concebo o feminino infamiliar, representado nas pinturas e diversidades histéricas.